Terça-feira, 30 de Setembro de 2008

Terça-feira, 30 de Setembro de 2008

Uma entrevista. Cinco pessoas. Uma casa. Uma moça com rosto de maça. Um pesquisador quando lida com pessoas por princípio deve observar os individuos pesquisados como amostras de uma população, ou sejas, "são apenas dados". Contudo, existe dias em que isso não ocorre e observamos humanos por trás destes dados. Com uma história longa e cheias de detalhes. Alguns viveram vidas previsiveis outros são instaveis.
Hoje entrevistei uma casa com seis pessoas, a pessoa entrevistada era uma moça de 18 anos. Não consegui deixar de olhar para seu rosto o qual tinha cor rosa mesclado com um branco igual as nuvens. Seus lábios pequenos, estavam colorido com um leve vermelho. Seu cabelo preto estava amarrado. A cor dos olhos castalhos escuros finalizava meu turismo por seu rosto. A voz macia tornava semelhante a uma boneca russa a qual requer cuidado constante para não quebrar. Tudo isso desapareceu quando após perguantar se tinha namorado: "Sim tenho!. Espero casar com ele." Senti-me um miseravel! Usar o crachar e um computador de mão para fletar é uma atitude de uma pessoa insegura consigo.
A familia é composta por cinco pessoas. Os pais moram na residência juntamente com os filhos os quais são maiores de idade. O lider da familia é taxista ha 16 anos e mãe vendedora autonoma. Os filhos alguns estudam e alguns trabalham. Uma familia prosaica. Uma casa símples. Uma familia tipicamente metropolitana.
A tarde estava sem graça e um pôr-do-sol comum OU eu estava sem graça e com um humor comum.

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